No momento, a JusLaboris passa por instabilidade na pesquisa, acesso e depósito de documentos. Em breve o funcionamento normal será restabelecido. Agradecemos pela compreensão.
Artigo de periódico
O princípio da proibição de retrocesso social é aplicável ao mundo real?
Artigo de periódico
O princípio da proibição de retrocesso social é aplicável ao mundo real?
[por] Os direitos dos trabalhadores são direitos fundamentais, classificados constitucionalmente como direitos sociais, âmbito de discussões quanto à aplicação do princípio da proibição de retrocesso social como vetor hermenêutico. Utilizando- se do método hipotético-dedutivo, da revisão bibliográfica, da análise das normas jurídicas e da consulta à jurisprudência, como técnicas de pesquisa, o estudo pretende analisar a (in)adequação da aplicação do referido princípio pela doutrina e pela jurisprudência trabalhista brasileiras. Para tanto, inicialmente serão analisadas as origens do princípio no direito alemão e sua aplicação no direito português e, a partir disso, será demonstrado que, diante da ausência de correspondência ao ordenamento jurídico e à realidade social e econômica, o citado princípio não encontra fundamento de validade na Constituição brasileira. [eng] Employees’ rights are fundamental rights, constitutionally classified as social rights, scope of discussions regarding the application of the principle of prohibition of social setback as a hermeneutic vector. Using the hypothetical-deductive method, the bibliographic review, the analysis of legal norms and the jurisprudence, as research techniques, the present study intends to analyze the (in)adequacy of the application of this principle by Brazilian employment law doctrine and jurisprudence. Therefore, initially, the origins of the principle in german law and its application in portuguese law will be analyzed and, from that, it will be shown that, given the lack of correspondence to the legal system and to the social and economic reality, the aforementioned principle has no foundation validity in the brazilian Constitution.