A economia compartilhada trouxe novos modelos de negócio para a sociedade moderna. Com a explosão da cultura digital, as pessoas puderam dispor de meios de comunicação direta umas com as outras. Atentas a este fenômeno, grandes empresas de tecnologia viram uma oportunidade de acumular fortunas, sob um discurso de renda extra, de ser seu próprio chefe, de flexibilidade de horários, de compartilhamento e ajuda mútua, de sustentabilidade, dentre outras promessas. As mesmas empresas que prometem a solução para os problemas sociais eximem-se de qualquer responsabilidade trabalhista, previdenciária, ficando à margem da lei, sem qualquer tipo de regulação, portanto, sem interferência Estatal. Este trabalho, com o uso do método dedutivo e da pesquisa bibliográfica, convida o leitor a pensar de forma mais crítica sobre o uso das tecnologias digitais no mundo contemporâneo e de como isso vem afetando as relações de trabalho, tornando-as mais frágeis e precárias do que o modelo tradicional.