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Artigo de periódico
A universalização subjetiva da tutela trabalhista
Artigo de periódico
A universalização subjetiva da tutela trabalhista
É um lugar-comum da filosofia intuitiva do povo dizer que a roda do tempo não para de girar. Daí resulta que, por mais satisfeito que esteja o homem com as criações de sua inteligência, por mais ardente seja o desejo de esculpi-las no mármore da eternidade, elas terminam como poeira varrida pelo torvelinho desse giro para os desvãos do passado. Isso mostra como é frágil e efêmero tudo que se imagina criar para ser forte e eterno. E assim será com tudo que for criado em seu lugar — eterno enquanto dure, já disse o poeta falando do amor. O tema que afloramos neste pequeno ensaio ilustra as reflexões de seu preâmbulo. As criações do direito que varreram, na área das relações de trabalho humano, a poeira bicentenária das ideias de uma Revolução que se pensava ser Industrial, mas, de verdade, era Tecnológica, pareciam ter tudo para ser eternas. Mas, não eram, e bastaram cinquenta anos de giro da roda do tempo para varrer sua poeira em troca de criações mais novas, que também serão eternas — enquanto durarem.