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Artigo de periódico
Uma mensagem sobre o direito aos pedaços: a reforma trabalhista, as contingências e a equidade
Artigo de periódico
Uma mensagem sobre o direito aos pedaços: a reforma trabalhista, as contingências e a equidade
Esboça, quase aos pedaços, como se fosse um desabafo, uma conversa íntima, um monólogo ofertado à iminência do diálogo. Porque se resolvêssemos pesquisar, de verdade, os impactos que levaram à chamada Reforma Trabalhista e aqueles que derivam dela, teríamos que nos preparar para levantar muitos problemas, indicar hipóteses variadas e testá-las, a partir da minúcia da contingência em relação a cada uma das centenas de tópicos e sua dinâmica percebida nos processos, nas salas de audiência e no espalhado total da vida e do trabalho que nem sempre chega aos registros formais dos fenômenos jurídicos. Com a consciência de que serão linhas mal traçadas sobre o direito, apresenta-se, dispersamente talvez, superficialmente talvez, um rascunho de carta despedaçada mais sobre as impressões entrevistas e cheias de dúvida em torno dos percursos da chamada Reforma Trabalhista, do que, propriamente, a versão grandiloquente de teoria sobre um direito definitivamente compreendido. Com a consciência de que as linhas mal traçadas não descrevem um mundo cor-de-rosa, espera-se apenas que elas façam muitas perguntas e que encontrem muitos destinatários dispostos a visitar o direito do trabalho e do processo do trabalho em sua intensidade.