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Artigo de periódico

Greves no Estado novo: um processo de memória em disputa

dc.contributor.authorAzevedo, Fatima Gabriela Soares de
dc.date.accessioned2023-02-24T16:16:46Z
dc.date.available2023-02-24T16:16:46Z
dc.date.issued2022-04
dc.identifier.citationAZEVEDO, Fatima Gabriela Soares de. Greves no Estado novo: um processo de memória em disputa. Revista eletrônica [do] Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, Curitiba, v. 11, n. 108, p. 77-99, abr. 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttps://hdl.handle.net/20.500.12178/212235
dc.description.abstract[por] Analisa greves no Brasil entre 1937 e 1945. O objetivo é compreender se, e como, essa vivência política sobreviveu entre os vencidos, apesar do processo de apagamento levado a cabo pelo Estado Novo e corroborado por distintas correntes historiográficas. A legislação grevista foi alterada na década de 1930 para proibir o seu exercício, sendo endurecida principalmente a partir de 1935 e definitivamente em 1937. Contudo, a instrumentalização da greve para a reivindicação de direitos, melhores condições de trabalho e mesmo para oposição política pode ser comprovada. A comparação entre as fontes que mostram episódios grevistas, como periódicos disponíveis na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, com doutrina e propaganda do governo, que afirmam a sua inexistência, revelam um processo de disputa de memória. A memória do movimento dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil fica incompleta quando alguns períodos são estudados sob a perspectiva do silenciamento. Por meio de abordagem benjaminiana, o objeto é trabalhado a partir da problematização da necessidade e justificativa da narrativa estatal de negar a greve em seu contexto histórico. Uma vez explicitado o potencial revolucionário grevista, exemplos são analisados para rever o alegado hiato do protagonismo operário no Estado Novo, a partir da relação entre memória, direito e política.pt_BR
dc.description.abstract[eng] Analyzes strikes in Brazil between 1937 and 1945. The objective is to understand if and how this political experience survived among the defeated, despite the process of erasure carried out by the Estado Novo and corroborated by historiography. The strike legislation was changed in the 1930s to prohibit its exercise, especially from 1935 to 1937. However, the instrumentalization of the strike to claim rights, better working conditions and even for political opposition can be proven. The comparison between the sources that reveal striking episodes (newspapers available at Hemeroteca Digital of Biblioteca Nacional) with government doctrine and propaganda, which affirm its inexistence reveals a process of memory dispute. The memory of the Brazilian workers’ movement is incomplete when some periods are studied from the perspective of silencing. Through a Benjaminian approach, the object is observed from the problematization of the need and justification of the state initiative to deny the strikes in its historical context. Once the striking revolutionary potential was made explicit, examples are analyzed to review the alleged hiatus of workers’ protagonism in the Estado Novo, owing to the relationship between memory, law and politics.pt_BR
dc.description.tableofcontentsA greve não está na lei e nem na doutrina -- A greve na leitura Benjaminiana -- Se as greves existem no Estado novo, onde estão?pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.relation.ispartofRevista eletrônica [do] Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região: vol. 11, n. 108 (abr. 2022)pt_BR
dc.subjectBenjamin, Walter, 1892-1940, crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectGreve, historiografia, Brasil, 1937-1945pt_BR
dc.subjectEstado Novo (1937-1945), Brasilpt_BR
dc.subjectGreve, aspectos políticos, história, Brasil, 1937-1945pt_BR
dc.titleGreves no Estado novo: um processo de memória em disputapt_BR
dc.type.genreArtigo de periódicopt_BR
dc.identifier.rvbisys1232264
dc.relation.ispartoflinkhttps://hdl.handle.net/20.500.12178/211654pt_BR

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