[por] Explora a conexão entre o sistema de seguridade social no Brasil e as práticas de Environmental, social, and governance (ESG), oferecendo uma revisão histórica, citando as origens da seguridade social com Otto von Bismarck na Alemanha e seu desenvolvimento posterior por William Beveridge no Reino Unido, que influenciou o modelo de bem-estar social de forma global. No Brasil, a seguridade social compreende saúde, assistência e previdência, com foco no bem-estar e justiça social, financiada por contribuições de empregados, empregadores e recursos públicos. Discute o financiamento do sistema, sua sustentabilidade fiscal e a necessidade de revisão das premissas da previdência social diante dos desafios econômicos e demográficos. Argumenta-se que as práticas ESG podem auxiliar no alcance dos objetivos da seguridade social ao promover ambientes de trabalho saudáveis, reduzir riscos sociais e melhorar a estabilidade econômica, pois a integração de ESG nas empresas é vista como uma extensão da função social corporativa, contribuindo para um desenvolvimento econômico e humano sustentável. Além disso, o texto enfatiza a importância de benefícios corporativos alinhados com ESG e o impacto da legislação tributária sobre esses benefícios. Conclui-se que a adoção de práticas ESG pelas empresas pode fortalecer a seguridade social, criando um ciclo virtuoso que beneficia tanto a sociedade quanto o ambiente empresarial.[eng] The article explores the connection between Brazil's Social Security system and Environmental, Social, and Governance (ESG) practices, offering a historical overview, citing the origins of Social Security with Otto von Bismarck in Germany and its further development by William Beveridge in the United Kingdom, which influenced the model of social welfare globally. In Brazil, Social Security encompasses health, assistance, and pension, focusing on well-being and social justice, funded by contributions from employees, employers, and public resources. The article discusses the system's financing, its fiscal sustainability, and the need to review the premises of Social Security in the face of economic and demographic challenges. It is argued that ESG practices can help achieve the goals of Social Security by promoting healthy work environments, reducing social risks, and improving economic stability, as the integration of ESG in companies is seen as an extension of the corporate social function, contributing to sustainable economic and human development. Furthermore, the text emphasizes the importance of corporate benefits aligned with ESG and the impact of tax legislation on these benefits. It concludes that the adoption of ESG practices by companies can strengthen Social Security, creating a virtuous cycle that benefits both society and the business environment.