[por] O trabalhador da atualidade está sujeito a diversos tipos de doenças do trabalho, e dentre as doenças ocupacionais possíveis de serem adquiridas/desenvolvidas está a chamada síndrome de burnout. Busca-se estudar a própria síndrome, ao refletir sobre seu histórico e conceitos, passando a relacioná-la ao uso da tecnologia pelo trabalhador, como meio ou objeto de sua atividade, passando ao final a relacionar a disponibilidade do tempo livre, o lazer e os danos causados. A pergunta central que move este artigo é: poderá o estresse causado pela tecnologia (conhecido como “tecnoestresse”) ser um dos elementos desencadeadores da síndrome de burnout? Conclui-se, ao final, que sim, a tecnologia poderá influenciar para que o trabalhador adquira a síndrome de burnout, através da exposição constante ao tecnoestresse, fato que deve ser levado em consideração pelos serviços médicos de empresas e, ainda, pelos sindicatos profissionais com o objetivo de eliminar ou reduzir os riscos ocupacionais derivados da exposição excessiva à tecnologia em razão do trabalho.[eng] The modern-day worker is up to several kinds of labor diseases, and among the ocupational diseases that are possible of being caught/developed is the called burnout syndrome. This article comes to study the syndrome itself, by reflecting on its history and concepts, getting to relate the use of technology by the worker, as a way of end of activity, getting to the objective of relating the availability of free time, leisure and the caused damage. The main question that moves this article is: can technologycaused stress (known as technostress) be one of the chain elements for the burnout syndrome? It gets, by the end, that yes, technology may influence so the worker gets the burnout syndrome, through constant exposure to technostress, fact that must be taken account by the medical services of companies and yet by the unions with an objective to eliminate or reduce the ocupational hazard from the excessive exposure to technostress due to work.