Artigo de periódico
Ergonomia e neurodiversidade: como lidar com o colega autista no ambiente de trabalho?
Artigo de periódico
Ergonomia e neurodiversidade: como lidar com o colega autista no ambiente de trabalho?
Analisa a relação entre ergonomia e neurodiversidade para a inclusão de pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) no ambiente de trabalho. Parte do reconhecimento legal do autismo como deficiência pela Lei n. 12764/2012, que garante direitos e impulsiona a adaptação de ambientes laborais. Explora o conceito de neurodiversidade, entendendo o autismo como uma variação cognitiva legítima e não como patologia, perspectiva alinhada aos disability studies, que compreendem a deficiência como resultado de barreiras sociais. Defende que a ergonomia deve evoluir para uma abordagem holística, incluindo adaptações sensoriais (redução de estímulos luminosos e sonoros), comunicacionais (clareza, objetividade e uso de tecnologias assistivas) e organizacionais (estruturação de tarefas e flexibilidade). Apresenta orientações práticas para colegas e gestores, como comunicação direta, criação de espaços tranquilos e estabelecimento de metas claras. Conclui que a inclusão beneficia tanto o indivíduo autista, promovendo autonomia, quanto a organização, ao fomentar inovação, produtividade e uma cultura organizacional mais diversa, colaborativa e justa.
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https://hdl.handle.net/20.500.12178/256457Notes de contenu
O que é o transtorno do espectro autista? -- O movimento da neurodiversidade -- Impacto social e profissional do autismo -- A conexão entre neurodiversidade e ergonomia -- Histórico da ergonomia e sua interseção com os disability studies: A evolução da ergonomia. A integração dos disability studies à ergonomia. O impacto do reconhecimento do autismo como deficiência. A expansão da ergonomia para a inclusão social. O papel da ergonomia na promoção de uma cultura de inclusão -- O reconhecimento legal do autismo como deficiência: A Lei n. 12764/2012 e o reconhecimento do autismo como deficiência. Desafios e avanços na implementação da lei. Impacto social e profissional do reconhecimento legal do TEA. Desafios na implementação das políticas de inclusão no mercado de trabalho. O reconhecimento legal como um passo para a inclusão social ampliada -- Ergonomia e inclusão laboral: princípios e práticas: Adaptações sensoriais: redução de estímulos e ambientes acessíveis. Adaptação de comunicação: criando pontes de interação. Flexibilidade e inclusão no processo de gestão de desempenho -- Capacitação de servidores públicos para a inclusão de pessoas autistas: Sensibilização sobre neurodiversidade: o que o colega de trabalho pode fazer no seu cotidiano? Treinamentos práticos: como o colega de trabalho pode colaborar para melhorar o ambiente de trabalho? Liderança inclusiva: como gestores e líderes podem criar um ambiente acessível para todos. Impacto social e econômico da inclusão. Benefícios econômicos da inclusãoSource
DINIZ, Philipe. Ergonomia e neurodiversidade: como lidar com o colega autista no ambiente de trabalho? Revista do Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, Rio de Janeiro, v. 33, n. 68, p. 235-249, jan./jun. 2024.Ces articles peuvent également être intéressé par
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