Propõe reflexões teóricas para que o aperfeiçoamento técnico das competências consensuais seja ampliado para todos os magistrados de forma continuada, incluindo os que não atuam nos Centros Judiciários de Métodos Consensuais de Solução de Disputas (CEJUSCs), nos mecanismos consensuais de solução de conflitos. No primeiro momento, aborda-se o contexto histórico da política judiciária nacional do poder judiciário de tratamento adequado das disputas. No segundo momento, trabalha-se a importância de uma nova postura no procedimento da conciliação realizado dentro da atuação jurisdicional, sendo a atuação do magistrado um aspecto de destaque dentro desse novo paradigma. Num terceiro momento, o enfoque da abordagem é sob a ótica do princípio da eficiência processual, visto que o magistrado que desenvolve permanentemente suas competências consensuais se revela para os jurisdicionados um efetivo instrumento de concretização do acesso à ordem jurídica justa, que pacifica o conflito de forma mais humanizada, além de contribuir para a solução célere e efetiva do processo. O trabalho é desenvolvido no modelo de pesquisa dogmático e com utilização do método de raciocínio dedutivo e, após análise do material bibliográfico eleito, conclui-se que a temática, além de atual, ainda precisa ser mais fomentada entre os magistrados.