Focaliza o instituto do concurso de credores no processo do trabalho. Depois de abordar o assunto em face da legislação anterior ao atual Código do Processo Civil, examina o assunto em face do Código vigente, que restabelece a distinção entre execução por quantia certa contra devedor solvente e contra devedor insolvente, salientando que o Código consagra o princípio "prior tempore, potior jure", e observando que não seria aceitável que outros credores, tendo o devedor mais bens sobre os quais possa recair a penhora, viessem atrelar-se à primeira execução e nela pretendessem receber seus créditos. Conclui focalizando o concurso de credores na Justiça do Trabalho, reconhecendo para tanto a competência desta, desde que não se tenha instaurado outro concurso de credores no juízo comum, que se tornará, então, o competente.