Artigo de periódico
A depressão como doença do trabalho
Analisa as principais repercussões que a depressão, quando sofrida pelo empregado, pode ocasionar no contrato de trabalho. Dentro desse contexto, merece destaque analisar a possibilidade de sua caracterização, ou não, como doença profissional. Ainda ligadas ao tema são as questões sobre a existência do direito à estabilidade prevista no art. 118 da Lei 8.213/ 91 e o dano moral, em razão do surgimento da referida enfermidade em serviço. Mesmo sem a pretensão de analisar aspectos voltados às ciências médico-psiquiátricas e psicológicas, para a melhor compreensão do tema, pode-se definir a depressão como "estado de desencorajamento, de perda de interesse, que sobrevém, p.ex., após perdas, decepções, fracassos, estresse físico e/ou psíquico, no momento em que o indivíduo toma consciência do sofrimento ou da solidão em que se encontra".
Use este identificador para citar o enlazar este ítem
https://hdl.handle.net/20.500.12178/174196Artículos relacionados
Notas de contenido
A depressão -- As doenças do trabalho na legislação previdenciária -- A possibilidade de caracterização da depressão como doença do trabalho: O nexo causal -- A estabilidade acidentária decorrente de depressão -- Danos morais decorrente de depressão caracterizada como doença do trabalhoIn
Referencia bibliográfica
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. A depressão como doença do trabalho . Revista de direito do trabalho, São Paulo, v. 31, n. 120, p. 86-94, out./dez. 2005.Ítems relacionados
Mostrando ítems relacionados por Título, autor o materia.
-
A caracterização da depressão e o contrato de trabalho
Aquilata a noção de depressão e o seu enquadramento legal para fins de caracterização de doença do trabalho. -
Transtornos do sono e segurança do trabalho
[por] Sem deixar de reconhecer a importância do permanente funcionamento de alguns setores da sociedade, mostra os diversos prejuízos sofridos notadamente pelos trabalhadores que atuam em regime de turnos e/ou noturnos. A atividade sob o padrão biológico natural invertido reflete diretamente na vida pessoal e na saúde ... -
A dificuldade da prova técnica nas doenças ocupacionais: uma crítica a constante negativa do nexo de causalidade e o custeio da prova na justiça do trabalho
Compartilha uma constante incomodação com o tema que, e que tem por escopo, demonstrar a dificuldade encontrada pelo empregado, vítima do infortúnio laboral, notadamente nas hipóteses de doenças ocupacionais, em lograr êxito de demonstrar o nexo de causalidade. Para tanto, como base crítica, utiliza-se de pesquisas ... -
A depressão no ambiente de trabalho e sua caracterização como uma doença laboral
[por] Ensaio sobre normas de proteção no ambiente do trabalho, à luz da CF e da CLT; retrata a depressão como doença do trabalho, o nexo causal, além da responsabilidade da empresa em tais casos. Demonstra que a depressão, junto com a LER/DORT, é uma doença de grande disseminação mundial. Verifica-se a necessidade de ... -
Jurisdição e sofrimento mental: o trabalho é simplesmente locus de manifestação ou um fator concorrente ou constitutivo dos transtornos mentais ?
Põe em questão, sob o ponto de vista da jurisdição trabalhista, a caracterização do sofrimento mental e as psicopatologias acometidas pelo trabalhador em consequência do ambiente e das condições de trabalho. Analisa o trabalho enquanto fator determinante (ou não!?) para o surgimento, desencadeamento ou agravamento dos ... -
Suicídio no trabalho e responsabilidade do empregador
Analisa as premissas sobre as quais se assenta a psicodinâmica do trabalho, que classifica o trabalho como elemento central para a saúde mental, na medida em que pode atuar tanto como elemento de construção da identidade como de destruição do aparelho psíquico. Na sequência, procura-se demonstrar a importância da organização ... -
O assédio moral organizacional nos bancos e o adoecimento psíquico do trabalhador: a negociação coletiva como instrumento de controle preventivo
Pretende demonstrar que, como forma de efetivação do direito fundamental à negociação coletiva, os instrumentos coletivos podem, de fato, consistir em veículos bastante eficazes no combate ao assédio moral organizacional e, consequentemente, ao adoecimento mental dos trabalhadores dos bancos privados.
