[por] O contexto em que se desenvolvem as relações produtivas, caracterizado por sua internacionalização e descentralização, estão afetando intensamente distintos aspectos das relações de trabalho, entre eles sua dimensão coletiva. Assim, a regulamentação atual dos direitos de representação, greve e negociação coletiva não satisfaz a finalidade, tampouco favorece as demandas de flexibilidade das empresas. Assim ocorre que, ao optar pelo centro das relações de trabalho como circunscrição eleitoral para eleger representantes dos trabalhadores (com capacidade para negociar convênios coletivos de âmbito empresarial ou em nível inferior da empresa) e como consequência do princípio da correspondência entre o âmbito em que a representação tem sido eleita e a aplicação do convênio, não poucas empresas se veem impedidas de negociar um convênio de empresa ao depararem -se com algum de seus centros privados de representação de trabalhadores com capacidade negocial. Por outra parte, a representação de trabalhadores e seus meios de ação (greve e negociação coletiva) não estão adaptados para um contexto descentralizado e internacionalizado, considerando a lógica bilateral que inspira esses institutos (trabalhador e seus representantes), sem que possa fazer frente ao empresário dos processos de descentralização; e visto o caráter nacional dos mesmos, que lhes impede de fazer coincidir efeitos fora das fronteiras nacionais.[spa] El contexto en el que se desenvuelven las relaciones productivas, caracterizado por su internacionalización y descentralización, están afectado intensamente distintos aspectos de las relaciones laborales, entre ellos su dimensión colectiva. De este modo, la regulación actual de los derechos de representación, huelga y negociación colectiva, no satisface la finalidad por la que se reconocen, ni favorecen las demandas de flexibilidad de las empresas. Así sucede que, al optar por el centro de trabajo como circunscripción electoral para elegir a representantes de los trabajadores (con capacidad para negociar convenios colectivos de ámbito empresarial o de nivel inferior a la empresa) y como consecuencia del principio de correspondencia entre el ámbito en el que la representación ha sido elegida y el de aplicación del convenio, no pocas empresas se ven impedidas de negociar un convenio de empresa al quedar alguno de sus centros privados de representación de los trabajadores con capacidad negocial. Por otra parte, la representación de los trabajadores y sus medios de acción (huelga y negociación colectiva) no están adaptadas para un contexto descentralizado e internacionalizado, dada la lógica bilateral que inspira estos institutos (trabajador o sus representantes frente a empresario o sus representantes) sin hacer frente a las relaciones triangulares que se derivan de los procesos de descentralización; y visto el carácter nacional de los mismos, que les impide desplegar efectos fuera de las fronteras nacionales.